Olá queridos leitores, visitantes e amigos seguidores do blog.
Agora estou com novo domínio.
http://menteinsanacine.wordpress.com/
volto em 2010 com muito mais novidades!!!
Feliz festas, aos que festejam e felicidade pelos outros dias do ano tambêm.
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Dirigido por: Marco Ricca
Duração: 104 minutos
O filme se inicia apresentando alguns dos personagens, como o piloto de avião dos irmãos, Denis, que é um Paraguaio, o chefão Mirao, sua esposa e sua filha Elaine e os capangas Brito e Albano. Todos eles vivem suas estórias separadamente, mas acabam influenciando um na vida dos outros.
Denis começa a ter um caso com a filha de Mirão, Elaine, com a policia em cima do negócio dos irmãos Menezes, tentando uma prova para incriminá-los. Denis acaba recebendo uma oferta da policia para ser testemunha, como Elaine já havia dito que gostaria de ir embora com Denis, eles armam um golpe para cima de Mirao.
Brito e Albano vivem em outra cidade, mas trabalham para os Menezes. Os dois executam serviços para os Menezes, vivem pelos bares, num desses bares, Brito se apaixona por Marlene, uma ex-prostituta que agora é dona de um bar. O relacionamento dos dois não é fácil, Brito que parece tranquilo morre de ciúmes de Marlene que por ser dona de um bar vive sendo cantada pelos fregueses.
Protegido pela policia Denis foge com Elaine para o Paraguay, as coisas não estão muito boas entre eles, pois vivem isolados numa casa com um policial vigiando eles a todo momento. Brito larga Marlene e Mirão e Abílio estão como loucos atrás de Denis para se vingarem. Até o encerramento do filme temos a perseguição para encontrar Elaine e Denis.
Não gosto de falar mal de filmes, mas acredito que este filme não tem um resultado satisfatório, não que eu quisesse um filme como o livro, só que o filme soa como um resumo mal feito do livro, temos partes interessantes cortadas do filme, o filme não tem um bom andamento, por horas, soa como um filme sonolento, não se sabe se o filme é policial de perseguição, tráfico de drogas, ou se é um drama com romances, ou qualquer outra coisa, não que o filme tenha que ter um estilo definido e certinho, mas não tem um direcionamento, talvez queira soar um pouco moderno, mas nem isso chega a ser. A estória do filme ficou chata, não passa nada demais, tem alguns momentos que até a câmera tem uns movimentos ruins, parece que tudo foi feito com pressa.
Dirigido por: Michael Haneke
Duração: 145 minutos
Michael Haneke é um diretor um pouco mais conhecido depois de ter feito o tenso e maravilhoso “Violência gratuita” que já foi resenhado aqui. Teve até um remake hollywoodiano dirigido por ele mesmo. Este filme ganhou o leão de ouro de Cannes este ano. Uma sessão lotada para ver um filme em preto e branco, provavelmente por causa do prêmio em Cannes. Este é um filme difícil de resenhar, porque posso dar a minha interpretação do suspense e estragar o raciocínio de algumas pessoas ou ajudá-las, vou tentar ser o menos esclarecedor possível, quem quiser depois me pergunte o que aconteceu.
Depois do medico temos outro “acidente” que acontece, desta vez com uma morte. Depois acontecem algumas violências com algumas das crianças da comunidade que assustam as pessoas que não sabem o que fazer, porque não encontram nenhum culpado. Durante todo o filme temos sutis indícios de quem possam ser os culpados pelos atos de violência. O titulo do filme pode ser uma boa ajuda para descobrirmos o que é todo o suspense. Falando em suspense, o filme é muito tenso.
Haneke a todo instante passa imagens e situações que faz com que se sinta, muito angustiado, por não ter respostas, ele vai apenas apontando fatos e não esclarece nada, cenas cada vez mais tensas, chegando a ápices quando temos diálogos que passam uma violência psicológica intensas, como o medico sendo totalmente violento com uma amante, que é parteira do vilarejo. E outras de um pastor com seus filhos, quando eles fazem o que não é da religião deles. Quem viu Violência Gratuita, infelizmente único filme que vi do Haneke, sabe como ele usa a psicologia dos personagens para causar situações muito tensas, a fotografia obscura, o preto na maior parte do tempo se sobressaindo sobre o branco, tendo subexposições macabras e cenas com a câmera estática e alguns momentos sem diálogos e ações intensificam a tensão que o filme vai causando, não há como não ficar angustiado.
Em paralelo aos crimes temos mostrado a cultura e costumes de um povo que vive um momento pré-guerra na Europa, situações de um pequeno vilarejo que dependem de trabalho que é dado por um barão que comanda tudo o que acontece na cidade, algumas situações de exploração, como as pessoas se relacionavam com os filhos, as situações de pré-casamento e noivado, tudo isto mostrado com sutileza, mesmo inserido num contexto violento de crimes e toda a tensão do filme.
Dirigido por: Felipe Hirsch e Daniela Thomas.
Duração: 100 minutos.
Um poeta, interpretado por Paulo José, recita o que parece ser suas próprias, tudo está escrito em um caderno com páginas arrancadas e enfiadas entre outras páginas. A palavra tristeza escrita em uma solitária folha, são indícios de um filme não muito animado.
Intercalando as poesias declamadas com imagens estáticas, poeticamente tristes, os personagens seguem interagindo e tentando obter um amor que devido as situações, se tornam impossíveis, vale destacar a solidão de cada um dos personagens, o poeta, um menino apaixonado, a princesa doente, um professor, uma escritora, uma menina apaixonada, um motorista ou cobrador de ônibus, um médico, uma ninfomaníaca, todos vivendo em um local tão solitário quanto eles, em alguns momentos, tive a vontade de estar em Brasília, para sentir esta solidão, que deve ser até perturbadora, o que não acontece em São Paulo, com tantas pessoas, é quase impossível você sentir uma real solidão. Já me disseram que Brasília aos finais de semana se torna um verdadeiro deserto.
Alguns dos personagens se encontram numa espécie de quiosque, moderados pelo poeta, eles vão demonstrando seus sentimentos, através da poesia, não compreendi se as poesias eram de cada um deles, ou apenas poesias do poeta, que se encaixam na vida de cada um deles.
As cenas do filme são muito belas, tanto fotografia, como a dramaticidade, ao passo em que a estória de cada um dos personagens vai se desenvolvendo, mais carregada de tristeza e angustia, as cenas vão se tornando, quase não há sorrisos dos personagens, todos passam sempre uma tristeza que dependendo do estado de espírito do espectador o filme pode ser muito incomodativo.
Baseado na tristeza que o amor pode trazer, o filme vai sendo narrado através de poesias, é um belo filme, me lembrou os filmes mais poéticos do Win Wenders. Para as pessoas que gostam de poesia e de filmes com imagens poéticas, que soam cansativas ao espectador, mesmo sendo belas. É um ótimo filme, uma bela experiência poética-visual, mesmo com a falta de ação que torna o filme cansativo, principalmente numa situação atual onde temos filmes publicitários que querem prender nossa atenção a cada miléssimo de segundo e a massiva exibição de filmes hollywoodianos no Brasil.
Gosto da estética de filmes como esse, mas confesso, que há de se estar em um estado de espírito específico. Porque senão o filme se torna chato e cansativo, mas é um belo filme, uma ousada, mas nem tanto, atitude dos produtores e diretores, de fazer um filme, que tem um público específico, mas que gostará do filme pela beleza e tristeza que ele passa. Talvez ele passe no circuito comercial, dos cinemas que passam filmes alternativos e vale sim, perder uma hora e vinte minutos, com um filme tão poético.
Quase Elvis (Karaokekungen).
Dirigido por: Petra Revenue.
Duração: 90 minutos.
Desolado e solitário Pirko decide que precisa se reencontrar e vai atrás de suas raízes, viaja ao interior ao encontro de sua avó. Sua avó sequer o reconhece e é tão solitária quanto ele, os dois acabam se entendendo e tomam diversas garrafas e vodka, como Pirko diz, os nórdicos tem como droga a bebida. Depois de uma noite de sono, Pirko levanta encontra sua avó ainda no sofá, ela está morta. Pirko não sabe muito como agir. Ele lembra um pouco o personagem Lebowski, do filme “O grande lebowsky” dos Irmãos Coen, que não liga muito para o que está acontecendo, gostaria apenas de ficar tranquilo, em paz com suas coisas, mesmo Pirko tendo algumas deficiências afetivas causadas pela solidão. No Brasil poderia ser comparado ao estéreotipo que temos dos bahianos, tudo muito tranquilo, na paz. Agora Pirko não sabe como encontrar suas raízes. Vela sua avó somente com um padre, depois crema ela, sobram alguns objetos e ossos, Pirko fica com uma bola de metal, que não é realmente uma bola, já que, falta um pedaço.
Triste, Pirko vai até um bar e se embriaga, canta um pouco de Elvis e deixa os poucos freqüentadores do bar extasiados com a potencia de sua voz com a de Elvis Presley, a sorte de Pirko é que o local é um bar de Karaokê em algumas noites. Ao acordar no outro dia, seu cabelo e costeletas estão iguais à do rei. Pirko começa a fazer sucesso, chega até a ganhar o apelido de rei do karaokê depois de algumas etapas, ele a uma final de karaokê, todos esperam a reencarnação de Elvis, alguns até começam a acreditar que ele é Elvis, já que há a lenda de que Elvis não morreu, apesar de Pirko não ter idade para ser Elvis. Isto incomoda bastante Pirko que gostaria de ser conhecido como ele mesmo, de ter feito amigos por ser quem ele é, assim o filme vai caminhando para um belo final.
É um bom filme, que deve ser visto, talvez, por fãs do Lynch que devem imaginar que ele é um louco, por fãs de meditação transcendental que desejam se instruir com um dos mais importantes praticantes e até mesmo para as pessoas que desejam ter mais conhecimento através deste documentário, você pode não sair de lá querendo praticar a meditação, mas tem algumas frases que você pode usar em sua vida. Lynch é magnífico, um maravilhoso filme feito aqui no Brasil por um cineasta brasileiro que merece todo o mérito por ter um documentário tão sensível e apaixonante por uma idéia e uma pessoa.
OBS: Não encontrei o cartaz do filme na net, coloquei uma foto do Lynch mesmo.
Os dois estão em uma casa, aparentemente de Ibrahim, tirando ferpas que ficaram nas costas de Ibrahim durante a fuga deles. Percebem que foram enganados e não estão com a mercadoria que roubaram. Ibrahim resolve tirar a situação “à limpo” e vai até a área de uma gangue e começa a desafiar todos os capangas, voltam as cenas de ação pelos becos de alguma cidade do Egito. O filme é bem violento com constantes facadas e muito sangue e ação. Ibrahim vai lutando até que é cercado por vários homens e começa a apanhar até que um senhor com uma metralhadora dispara para o alto e dispersa o tumulto. Ibrahim agora é interrogado pelo chefe da gangue, um senhor que em alguns momentos lembra o “padrinho” do poderoso chefão, em certos momentos até chegam a chamá-lo como tal. Ibrahim então é recrutado para trabalhar para o padrinho, ele faz uma única exigência para o padrinho, que possa trazer seu amigo e escudeiro.
Ibrahim se apaixona pela mulher errada, a única que o seu agora chefe deseja e nunca teve, Ibrahim planeja fugir com ela, mas alguns empecilhos com o passado de suas famílias acabam por afastá-los. Ibrahim vai preso por ter sido entregue, passa um tempo na prisão, seu amigo continua trabalhando para o padrinho. Depois de solto, Ibrahim resolve que não quer mais trabalhar para o padrinho, agora vai ter seu próprio negócio, isso gera um certo conflito com o padrinho, que agora está casado com a mulher que Ibrahim estava apaixonado, o padrinho também era apaixonado por ela, só que ele nunca a teve, depois da morte da mãe dela, ela resolveu casar com o padrinho, desde que ele não a tocasse. Ibrahim vai preso novamente, por causa de outro delator, depois de outro tempo preso ele sai, resolve continuar com seus crimes, Ibrahim agora vive bêbado, mesmo assim resolve enfrentar o padrinho e toda a sua gangue.
Logo quando chegam a casa onde deveriam apenas pegar uma chave do local onde ficariam, acontecem divergências, que levam a um stress. Eles acabam indo para uma velha e abanonada casa, que está com os vidros destruídos e toda suja. É uma casa á beira do mar, limpam a casa e começam a se divertir, cantando, dançando, e fazendo algumas brincadeira, o que parece ser bem típico deste povo. O diretor neste momento consegue passar muito bem a sensação de tranqüilidade e diversão. Todos os casados ficam empurrando os dois solteiros a todo momento, chegando a contrangê-los.
No dia apos a chegada deles, todos estão tranqüilos, uns se divertem jogando vôlei, outros com as crianças que brincam na praia. A mulher solteira, Elly, diz que precisa ir embora, sua amiga diz para que ela fique mais e não deixe que ela vá embora. Elly muito contrariada acaba ficando e vai à praia cuidar das crianças, uma brinca no mar, outra na areia e outra tenta empinar uma pipa. Elly começa a se divertir enquanto faz a pipa voar, até que diz que é hora dela ir embora.
A estranha atração do Padre por Tae-joo acaba num estranho encontro na loja da família, onde eles começam a transar, em uma cena bem esquisita, nada sensual, com o absurdo de duas pessoas que estão tão necessitadas que não pensam no que estão fazendo direito. Todas as cenas de sexo do filme são maravilhosas, por não serem apenas cenas de duas pessoas transando e sim um estranho movimento de duas pessoas se conhecendo, usando de posições e situações nada convencionais, que trazem para o filme, uma beleza, que beira o cômico.
O padre acaba tendo que matar para conseguir se alimentar, ele chega a matar Tae-joo que é ressucitada, depois de chupar o sangue do Padre. Ele já havia matado o marido de Tae-joo e a mãe dele, estava em estado vegetativo. Os dois viram um casal de estranhos vampiros, um Padre e uma ninfomaníaca, louca para se soltar, se revelar para o mundo. Tae-joo começa a matar muitas pessoas para saciar a sua sede, o padre que mantêm a sua moral cristã, não aceita isso, eles começam a ter uma estranha briga de casais, até que procuram uma saída nada normal, com uma cena final que beira o absurdo, pela situação nada real, e uma beleza fotográfica surpreendente.
Dirigido por: Quentim Tarantino
Duração: 162 minutos
Como um grande admirador dos filmes do Tarantino não é de se esperar que este fosse um dos filmes mais esperados por mim para este ano, desde Bullet Proof que vinha esperando este filme de guerra do Tarantino. Fui assistir no final de semana de estréia num cinema de shooping com bela estrutura, o problema são as pessoas que acham que estão em casa ao verem um filme no cinema e ficam fazendo comentários desnecessários durante a sessão. Mas vamos ao filme.
Logo de início temos uma cena um pouco atípica dos filmes do Tarantino, ao menos não se viu muito nos filmes anteriores, uma cena mais visual com bela fotografia, quase sem ação e diálogos, um fazendeiro francês está em sua fazenda trabalhando quando um grupo de nazistas chega para interrogá-lo, em sua casa suas três filhas ficam aguardando novas ordens do pai. Um grande diálogo segue entre um comandante da SS nazista e o fazendeiro, até que o fazendeiro acaba se rendendo e entregando o que escondia, só que uma das pessoas escondidas consegue fugir.
Agora é o momento de conhecermos o grupo Basterds, que é um grupo de extermínio de judeus, entre eles o tenente Aldo Raien que é interpretado por Brad Pitt, vemos cenas do recrutamento do grupo, que admissão de alguns integrantes, no primeiro momento percebemos até um grupo de retardados, mas são um grande e violento grupo de extermínio de nazistas, talvez por isso nos simpatizamos logo de cara, muitos gostariam de ter a oportunidade de matar nazistas na época da segunda guerra, é a velha estória de usar a velha desculpa “olho por olho, dente por dente”. Tem algumas cenas levemente
brutais como um soldado que usa de um bastão de beisebol para exterminar suas vitimas e todos nazi
stas mortos tem que ser escapelados para levar o escalpa para o tenente.
Seguindo a estória conhecemos uma das personagens principais que é a Soshanna, uma proprietária de um pequeno cinema na cidade de Paris que tem um admirador, um soldado Frances que matou mais de trezentos judeus sozinho durante três dias. Então Goebboels, o famoso publicitário do nazismo, fez um filme sobre as proezas do rapaz,que interpreta ele mesmo no filme, o rapaz então apaixonado pela dona do cinema quer que a estréia seja no cinema dela, o diretor e toda a SS acaba aceitando a exigência do rapaz.
Os Bastardos Inglórios querem estar nesta estréia, que terá entre eles todo o maior escalão do exército nazista, inclusive o próprio Hitler. No início o plano parece ser perfeito, só que vários imprevistos tornam o plano cada vez mais impróprio de ser executado, mesmo com diversas dificuldades os Bastardos entram na Premiere do filme, com várias cena estranhamente engraçadas, penso que o filme perde um pouco da elegância, propositalmente é claro, mas deixa muito sarcástico e caricatos os “heróis” do filme. Seguindo o plano que tem várias coisas estranhas, o filme ruma para um final um tanto quanto surpreendente cheio de influências de outros filmes, principalmente em planos de câmeras.
Confesso que sai do cinema um pouco decepcionado, mesmo não tendo percebido que passou tão rápido as mais de duas horas dentro do cinema, pra mim faltou um pouco mais de violência e também dos ótimos diálogos do Tarantino, mas é um filme bom, com ótimo atuação de todos, como sempre o Tarantino é um ótimo diretor de atores, ele colocou mais cenas visuais o que não era tão característico dele, apesar de Kill Bill vol.2 ter bastante. Refletindo e pensando quero ver o filme novamente, é um bom filme, vale a pena.
Dirigido por: Quentim Tarantino
Duração: 110 minutos
Este filme do Tarantino foi feito em parceria com outro filme de Robert Rodriguez “Planeta Terror” que deveria ter saído juntos em uma série chamada Grindhouse, essa serie é uma homenagem aos filmes de horror thrash splatter dos anos 70 e 80. Só que aqui no Brasil a distribuidora achando que os dois filmes não dariam dinheiro em uma única sessão os lançou separados. No começo de 2008 foi lançado Planeta Terror e até hoje À prova de morte ainda não foi lançado no Brasil, está previsto o lançamento no próximo mês. Quem teve a oportunidade e sorte pode ver os dois juntos na mostra internacional de cinema de São Paulo no final de 2007, única exibição dos dois seguidos no Brasil que eu fiquei sabendo.
O filme do Tarantino era para ser o segundo a ser exibido, temos a estória de algumas amigas que saem para se divertir em uma noite, vão até um bar, onde o próprio Tarantino é dono, e bebem, dançam, rirem, namoram e conhecem estranhos freqüentadores.
Uma destas amigas é uma locutora de rádio que diz que se alguém encontrar uma das amigas dela que é uma atriz, ganhará uma dança sensual especial, só que o felizardo ou felizarda deve encontrá-los até determinada hora, um dos freqüentadores do bar, um tal de Dublê Mike, um dublê de carros em filmes, reconhece a moça e diz tudo que precisa para ganhar a dança, por se tratar de uma brincadeira da amiga ela não quer cumprir o trato, mas acaba cedendo e faz a dança para o Dublê Mike.
O bar já está quase fechando quando as moças vão embora e o Dublê Mike ainda está por perto, elas vão embora e Dublê Mike acaba dando carona para uma garota. Dublê Mike vai em seu carro de dublê onde tem uma gaiola onde ele diz ser à prova de morte, e a garota vai num banquinho fora da gaiola. Dublê Mike segue pela estrada e de repente começa a acelerar, ele passa o carro das amigas que estavam no bar e depois de um tempo ele vira o carro e volta, vai de encontro com o carro das amigas, os dois carros se chocam em alta velocidade, provocando um brutal e gore acidente de trânsito. Neste momento há closes de pernas decepadas, membros voando, esfoliações e etc. Parece que o filme acabou, mas continua. Dublê Mike mesmo estando ferido volta a andar com sua máquina a prova de morte.
Ele procura outro grupo de mulheres lindas, gostosas e indefesas, acaba encontrando outro grupo de mulheres. Elas estão se encontrando depois de algum tempo sem se verem, elas querem viver aventuras, inclusive uma delas é dublê também, só que não de carros. Começa uma nova perseguição, apos as garotas conseguirem testar um Porsche antigo, elas estão na estrada e o Dublê Mike inicia suas batidas na traseira, só que ele não sabia que as garotas desta vez também sabem pilotar, e um racha mortífero entre Dublê Mike e as garotas.
Este é um dos filmes do Tarantino que apresenta toda a estética que ele usou em seus filmes anteriores, desta vez aplicada no filme thrash de perseguição de carros, lembrando em alguns momentos “Faster Pussycat Kill Kill” filme que reza uma lenda pela internet que ele faria um remake. Aqui temos os maravilhosos diálogos característicos de suas obras, um belo filme do Tarantino, que talvez tenha ficado apagado por não ser tão Cult como seus outros filmes e nem tão gore/splatter como o filme do Rodriguez Planeta Terror, mas vale muito a pena ser assistido.