sábado, 22 de dezembro de 2007





Holocausto Canibal (Cannibal Holocaust)
Direção: Ruggero Deodato
Duração: 97 minutos


Resolvi falar deste filme, porque ele é um dos melhores e mais conhecidos filmes de canibalismo e cenas gore totalmente explícitas.

Um programa de televisão anuncia o desaparecimento de um grupo de documentaristas que estavam na floresta amazônica fazendo um filme sobre indígenas canibais, é assim que se inicia o filme, mostrando o modo como à televisão abusa das imagens e de situações para ganhar audiência.

O antropólogo Dr. Harold Monroe que conhecia o insano Alan Yates, diretor do grupo de documentaristas, é incumbido de procurar e saber o que aconteceu com a trupe de Yates, ele viaja até a floresta que é chamada de "inferno verde".

Juntando-se aos caçadores/guias Chacko Losojos que conhece o local e sabe como enfrentar e se relacionar com os indígenas e Miguel Lujan que além de conhecer o "inferno verde" sabe falar a língua dos indígenas, eles então partem para tentar encontrar rastros de Yates e companhia.

No caminho encontram os restos mortais do guia que estava com Yates, ele que era um dos melhores, Dr. Monroe passa mal ao ver o cadáver, e Chacko diz que eles estão no caminho certo e seguem, até que encontram um grupo de índios e capturam um, para usá-lo, ele é um índio canibal.


Numa das cenas mais chocantes do filme, Dr. Monroe e companhia ficam olhando um índio pegar uma mulher e fazer um ritual violento, com agressões físicas e estupro, depois ele empala a mulher, eles não podem fazer nada, pois não querem ser descobertos e perderem toda a chance de encontrar o que procuram.




Eles enfim chegam a uma das tribos por onde passaram os documentaristas, Dr. Monroe reconhece objetos dos documentaristas com os índios, eles fazem umas trocas e seguem até que conseguem encontrar outra tribo que vive numa árvore, eles encontram os filmes que Yates havia gravado, mas tem que fazer com que a tribo dê o material para eles, numa cena das em que se pode ver como os índios faziam trocas, eles deram os filmes em troca de um gravador de voz, o interessante nesta cena é todo o modo como o "povo civilizado" usava da tecnologia para "enganar" os índios.

Já de volta aos EUA o Dr. Monroe começa a assistir aos vídeos que Yates gravou e vê cada vez mais cenas perturbadoras, violentas e as chamadas gore. Vemo-los saindo de um cais, depois eles se preparando para entrar na floresta e toda a insanidade de Yates e companhia que quando passam por uma das tribos, batem nos índios, atiram nos animais, e ateiam fogo numa cabana com todos da tribo dentro apenas por pura diversão e tudo isso seria para o documentário deles.
Depois de destruírem a tribo eles seguem a procura dos índios canibais, eles vêm umas índias enterrando uma criança recém nascida na beira de um rio, porque os índios não aceitam crianças com nenhum tipo de defeito físico, matam um cágado e abre ele tudo isso sendo filmado, é nesta cena que eles perdem o guia, que foi picado por uma cobra, depois de tudo isso, eles encontram outro grupo de índios e conseguem capturar uma índia que é estuprada por todos, menos por Faye Daniels que ficam gritando e batendo nos rapazes que estão cometendo aquela barbaridade com a índia.

Dr. Monroe conversa com os produtores de um programa e diz que as vidas não devem ir ao ar, mas mesmo assim os produtores insistem em passar, Dr. Monroe sugere que eles assistam ao filme inteiro antes de ir ao ar.

Com todas as situações anteriores parece que foi jogada uma praga em cima dos documentaristas, pois a partir de um dado momento, eles são cercados por uma tribo canibal que vai pegando um por um até matar todos, eles não têm dó, matam com pedradas até a morte, e depois vão ralando até que os membros se soltem, eles estupram Faye antes de matá-la como se fosse uma vingança, porque eles estupraram a índia.

Os produtores que passam mal com aquelas imagens brutalissimas cancelam a veiculação do documentário na TV e ainda mandam queimar o material.

Este não é um filme apenas com sangue e imagens de extrema violência, pode-se ver muito mais num belo filme como esse que tem um roteiro impecável, direção e edição muito boas e efeitos de maquiagem que enganariam qualquer um, inclusive tiveram que provar que os atores estavam vivos, tamanha a realidade das mortes, por algum tempo rondou a lenda que era um filme snuff (onde a morte real dos atores), para quem gosta de filmes violentos e sangrentos como Jogos Mortais, pode passar mal com este aqui. Para quem gosta de antropologia também é um prato cheio, já que a relação dos índios com o "povo civilizado" é mostrada a todo o momento e pode-se conhecer um pouco mais dos índios que se alimentavam de humanos.

Se você passa mal com cenas violentas, tem problemas ao ver sangue, não assista a esse filme, agora para os fãs de gore, antropologia é um ótimo prato a se comer frio.

Bom, provavelmente da próxima vez eu fale do filme Senhores do Crime, o novo filme de David Cronnenberg.

Ah! Caso queiram respostas em seus comentários, favor deixar e-mail, caso não tenha profile no blogspot, ok?

Um feliz natal a todos!

Dezembro 2007

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007




Violência Gratuita (Funny Games)
Dirigido por: Michael Haneke
Duração: 103min



A feliz família Schober está indo para a sua casa de campo, para umas semanas de férias, na viagem foi tudo bem.

Enquanto Georg (Ulrich Mühe), junto com seu filho "jorginho" (Stepan Clapczynski) montam o barco, Anna (Susanne Lothar) esposa de Georg está preparanda filés para o jantar, quando um "vizinho", Peter "Balofo" (Frank Giering) chega e lhe pede ovos emprestados, ela empresta, mas ele os derruba, ele pede desculpas e não quer voltar sem os ovos, ela dá mais a ele e o cachorro pula nele, que volta com seu irmão Paul (Arno Frisch), ele estão assustados com o cachorro e a Sra. Schober está perturbada com a presença dos seus "vizinhos".

Paul pede para experimentar os tacos de golfe do Sr. Schober, sua esposa diz que não há problemas e ele vai fora da casa testar o taco e calar o insuportável cachorro que não para de latir.

Anna fica nervosa e bem para os irmãos irem embora, mas não vão facilmente, eles querem saber o motivo da irritação de Anna, Georg chega e quer saber o que está acontecendo, por que Paul e Peter estão ali e porque Anna está tão perturbada, Paul lhe explica sobre a situação dos ovos, Georg pede para eles irem embora, com as constantes questões de Paul, eles deixam Georg nervoso que dá um tapa na cara de Paul, que lhe revida com uma "tacada" em sua perna, machucando-a muito.

"Jorginho" e Anna ficam assustados mandam os irmãos embora, mas eles não vão, eles querem jogar um jogo.

Primeiro Anna tem que descobrir o que aconteceu com o cachorro e onde ele está, na cena em que Anna está procurando o cachorro, Paul fala diretamente para a câmera questionando o espectador.

Paul e Peter leva a Família para a sala, onde eles acham melhor para continuar com seus jogos, o próximo passo e advinhar a idade e se Anna tem "pelancas", colocam a cabeça de "Jorginho" num saco e fazem Anna se despir, "Jorginho" foge, Paul vai atrás dele. Não vou contar mais sobre o filme para não estragar o suspense final, mas ainda há metade do filme para ser visto, mas o quebra-cabeças vai ser completado desta metade pra frente e eu não quero colocar mais nenhuma peça.

Este filme de Haneke, mostra que o cinema apesar de já ter usado muita técnica, tanto de filmagem e roteiro, não tem limites, a fotografia lembra muito os filmes do movimento "Dogma 95", se a câmera fosse no ombro, com certeza seria um deles, a relação de Paul com o espectador é muito boa também, ele sempre olha para a câmera para manter um diálogo com o espectador, falando como os filmes devem ser e o que o espectador gosta de ver, transformando o espectador num rotulável ser que gosta de ver as desgraças dos outros em todos os detalhes, os diálogos finais também dão uma boa mostra das idéias de Haneke, que coloca uma visão paralela a história principal do filme com maestria, sem suar chato e pretensioso.

Este é um filme Austríaco de 1997 e Hollywood está fazendo um remake, pelo que já foi revelado as cenas serão as mesmas, mudará principalmente as atuações, no elenco terá a linda Naomi Watts, mas vale muito a pena assistir o original, porque as atuações e direção são primorosas.

Provavelmente o próximo filme a estar aqui será o "Exploitation" Holocausto Canibal (Cannibal Holocaust), para os fãs de Gore e filmes B.



Dezembro 2007

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007




Entre o céu e o inferno (Black Snake Moan)
Dirigido por: Craig Brewer
Duração:115 minutos

Este foi um filme que peguei por acaso, quando estava comprando outros filmes, era só pra completar um pacote, o que me interessou foi à capa com Samuel L. Jackson e que falava sobre blues, depois de alguns dias eu o coloquei para assistir e realmente este filme me impressionou.

A história se inicia com Rae (Cristina Ricci) se despedindo do seu namorado (Justin Timberlake), ela fica realmente abalada com a ida dele para o exército, então logo depois liga para um "amigo" que é traficante e transa loucamente com ele, depois numa festa com as amigas começa a se envolver com outros rapazes e acaba indo embora com o melhor amigo do namorado, ele a espanca e solta no meio de uma rua.

Lazarus (Samuel L. Jackson) um pequeno agricultor, foi deixado pela esposa para ficar com o irmão dele, desiludido ele não toca mais sua guitarra e não tem mais foco na vida, mesmo com seu amigo que é um pastor lhe aconselhando, até que ele encontra Rae suja no meio da rua, e a leva para casa.

Em sua casa Lazarus não consegue acordar Rae, deixa ela no sofá e vai procurar saber quem é, quando descobre que a garota é uma ninfomaníaca que sai dando para o primeiro que aparecer, descobre um novo motivo para viver, que é salvar a menina deste eterno fogo.

Para que ela não fuja, ele amarra a uma enorme corrente de ferro em sua cintura, que está presa junto ao grande aquecedor dentro da casa, ela pode se locomover para todos os lados dentro e até fora da casa, mas não consegue sair para muito longe.

Quando ela acorda fica assustada e diz para Lazarus que quer ir embora ele diz que só quando ela estiver curada, é agora que começa a se desenvolver as mais brutais e até engraçadas cenas do filme, não é de violência carnal que falo e sim psicológica, Rae tenta fugir em vão e até a seduzir Lazarus que se mantêm o controle diante daquela sexy garota, ele então pega o seu violão e consegue que ela se acalme com seu blues, Samuel L. Jackson realmente toca o violão nas cenas do filme e não deixa nada a desejar.

O pequeno ajudante de Lazarus vai até sua casa e não o encontra lá, ele entra e é agarrado por Rae que "estupra" o garoto, Lazarus chega e acaba com tudo e dá um banho de água gelada em Rae para ver se consegue apagar o fogo da garota, ele chama seu amigo pastor, para tentar resolver o assunto, o pastor obviamente acha um absurdo manter uma garota acorrentada em sua casa para motivos de "exorcismo", mas mesmo assim resolve conversar com Rae, que está com o fogo um pouco mais frio, eles jantam e conversam sobre a situação.

Rae já começa a aceitar a sua situação de estar numa "prisão", faz as coisas de casa e conversa com Lazarus como se ele fosse o seu pai, é isto o que realmente ele representa no filme, um pai salvador da alma de Rae que tenta ajuda-la de um modo extremo, mas no fim será para todo o bem de Rae.

Numa noite Lazarus volta a tocar guitarra e numa noite de tempestade, com ele sentado na cama e Rae sentada num tapete no chão, ele começa a dar os primeiros acordes, junto com o som de trovões, ele canta magistralmente em um improviso que fica realmente belo, numa das melhores cenas do filme, Samuel L Jackson, canta e toca com tanta perfeição que parece que já sabia tocar blues há anos, sabendo que ele nunca tinha tocado violão antes de aceitar o papel neste filme.

Quando Rae começa a dar os primeiros acordes com o violão, ela já não está mais acorrentada, mas não sai da casa também, Lazarus se interessa em ensiná-la, mas como ela não tem muito jeito com aquilo, ele toca e ela canta, e Cristina Ricci, até que canta direitinho, é neste momento que o namorado dela volta e encontra os dois naquela situação, ele bate em Lazarus e até aponta um revolver para ele.

O desfecho é o mais esperado pelos espectadores que desejam que Rae se cure e encontre apenas uma pessoa para apagar o seu fogo e que Lazarus encontre alguém para viver ao seu lado.

Este filme impressiona tanto pela força da história, que tem religiosidade, o blues que espanca os demônios internos e ainda a aparição de vídeos antigos de uma lenda do blues, no Brasil não passou no cinema por suas fortes cenas, foi direto lançado em DVD, este filme certamente não passará por sua vida em vão, pois ele tem vários momentos distintos de beleza artística, imperdível.

Continuando com a prévia do próximo filme a estar neste blog, ele se chama originalmente "Funny Games" e foi rebatizado no Brasil como "Violência Gratuita" e terá um remake hollywoodiano com Naomi Watts em breve, até a próxima.

Dezembro de 2007

sábado, 8 de dezembro de 2007


Império dos Sonhos (Inland Empire)
Dirigido por: David Lynch
Duração: 172 minutos


Foi num domingo pela manhã no conjunto nacional na Av. Paulista, na capital do estado de São Paulo, numa exibição pela 31ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, depois de ficar 1:20h na fila para garantir um ingresso, eis que às 12:00h em ponto do dia 21-outubro-2007 a pouco mais de um mês atrás que eu enfim entrei na sala 01 do Cine Bombril para ver pela primeira vez no cinema um filme de David Lynch.

As luzes se apagam e um certo desconforto paira sobre o lúgubre silêncio na sala. Deve ser por causa dos tensos assuntos abordados por Lynch.

O filme começa, vemos duas pessoas conversando numa língua que não se entende e também não há legendas o que torna o diálogo sem sentido num primeiro momento, mas depois com a bela atuação e direção, através das expressões faciais, gestos e tons de voz, temos uma impressão do que está acontecendo, neste momento acreditei que se tratava da língua do contrário, explorada por Lynch no seriado Twin Peaks, produzido por Lynch e Mark Frost e no longa "Twin Peaks", os últimos dias de Laura Palmer,com o decorrer do filme percebi que eles falavam polonês, depois desta cena inicial confusa e longa, vemos a protagonista Nikki Grace (Laura Dern) que é uma atriz de Hollywood, em uma das cenas mais perturbadoras criadas por Lynch onde uma vizinha curiosa faz perguntas ofensivas o que deixa Nikki Grace nervosa.

Nikki Grace consegue o papel num filme de suspense, e sem saber que era um remake de um filme inacabado, porque os protagonistas foram assassinados, ela e Devon Berk, famoso ator que sempre tem romances com as atrizes do filme que participa, começam a ensaiar para o filme já no set de gravação, Devon pensa que ouviu alguém no set, vai atrás e não encontra ninguém.
Apartir deste momento começa o quebra-cabeças de Lynch, nos diálogos do filme vemos o casal conversando sobre amor e sentimentos, mas não sabemos se eles estão no filme ou na vida real, Nikki começa a ficar perturbada, pois seu marido ciumento a pressiona a todo momento, Nikki começa a se sentir envolvida por Devon, que é casado, entre um dos diálogos Nikki desmaia e as gravações param.

Há também um inexplicável programa de auditório, com coelhos, eles atuam e fazem diálogos sérios, mas sempre há aquelas risadas típicas de seriados americanos, está é uma das partes onde acredito que ele faz uma crítica as pessoas que assistem seriados sobre o cotidiano de pessoas comuns e acham graça nisso, apesar de que todos já rimos em algum destes seriados americanos.

Nikki começa a se perder, não sabe mais quando está atuando ou está conversando na vida real, se sente totalmente atraída por Devon, eles transam, aí o espectador já não sabe se é na vida real dos personagens ou no filme que eles estão gravando, tudo começa a se misturar até para as pessoas que estão sentadas em frente há uma gigante tela, temos visões de mulheres semi-nuas dançando em volta de Nikki, com as sempre "homenagens" a musicais de Lynch que deixa qualquer um impressionado, a música e os movimento sempre impressionam, nestes clipes de Lynch.


Com a confusão total dos personagens do filme e do espectador tomadas que parecem ser da vida real, são subitamente interrompidas com o grito de corta, do diretor Kinglsey Stewart, que dirige o remake do filme que foi chamado de 47, uma espécie de maldição deve cercar a história e Lynch aborda a superstição destes atores de Hollywood.

Com maestria de um gênio, Lynch nos mostra que sonho, realidade, fantasia, desejo, não tem limites para a mente e que qualquer desvio pode levar a estados extremos de loucura, os personagens se misturam, é um ótimo filme para quem gosta de sair com dúvidas do cinema e sentar com amigos para discutir. Não é nada novo em se tratando de Lynch, pois ele já abordou os mesmos assuntos em Eraserhead, Veludo Azul, Twin Peaks e Mullholland Drive, mas ainda assim ele se supera em sua "saga dos sonhos". Uma das curiosidades deste filme é que ele levou anos para ser terminado porque não havia um roteiro pré-estabelecido e foi filmado com uma câmera digital, deixou de lado a película.

Não vou dar nota para os filmes aqui comentados, pois o texto já fala tudo e como pretendo colocar apenas filmes dos quais eu realmente goste ou gostei. Na próxima provavelmente falarei do filme "Entre o céu e o inferno" (Black Snake Moan). Escrevo este texto ao som da banda Nick Cave and the bad seeds. Ainda estou começando a escrever sobre filmes, qualquer comentário bom e ruim, será muito bem aceito, lembrando que não quero ser um comentarista famoso, apenas quero compartilhar minhas idéias com vários outros amantes do cinema.

Dezembro – 2007



segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Apresentações


Faz algum tempo que gostaria de montar um blog, depois que um fanzine de papel que eu fazia acabou, a idía do blog surgiu à uns dois anos atrás, primeiramente gostaria de colocar os textos de literatura que faço, mas com a falta de tempo e às vezes de vontade, pelo menos com a mesma intensidade de tempos atrás, então com ainda embrião de uma produtora independente/underground chamada I.M.Films (insanity mind films and entertainment), resolvi colocar em prática a idéia do blog, não apenas para divulgar a produtora e seus lançamentos, mas para também divulgar filmes e textos de pessoas que não tem uma grande exposição nos meios de comunicação especializados ou não no audiovisual e outras artes que julgo passíveis de divulgação neste blog, me reservo no direito de colocar coisas mais comerciais que achar interessante para estar aqui.
Este blog não será um diário e nem uma ponte para saber de filmes em lançamento e fofocas de bastidores, usarei da literatura para falar de filmes principalmente, espero contar com a colaboração de amigos e pessoas que estejam interessadas em expor suas idéias sobre um filme ou qualquer uma das artes, é claro que irei aprovar os textos antes de publicá-los.
O nome em primeiro lugar veio da versão em português da I.M.Films, que por sua vez tem o significado de que mesmo com nossos valores, dogmas, etc. Não sabemos aonde nossa mente pode nos levar e o que rotulamos como insanidade, algumas vezes pode ser um estado de alta filosofia e desprendimento da vida socialmente aceita, não vou me alongar mais no assunto que este por hora não é o assunto do blog.
Sou o Paulo Oliveira, tenho pouco mais de 20 anos, trabalho, estudo formalmente Publicidade, estudo amadoramente cinema, tanto as obras e também o como se faz, no momento estou trabalhando em um filme, que ainda não revelarei detalhes, tem um curta meu que foi filmado em uma máquina fotográfica, chamado "sonho", quem quiser procure no youtube, sou o vocalista de uma banda chamada celeuma e atualmente moro no interior de São Paulo.
No próximo texto farei uma resenha crítica do filme "Império dos Sonhos" de David Lynch, apesar de já ter dirigido filmes de grande orçamento e bilheteria, como "Coração Selvagem" e "Duna", dentre outros, seus filmes mais autorais que falam na sua essêncialmente da mistura de sonho e realidade não tem o devido respeito por não serem tradicionalmente lineares e hollywoodianos.
Espero que vocês acompanhem este blog por muito tempo e divulguem para seus amigos e contatos da internet.

Paulo Oliveira