segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds)

Dirigido por: Quentim Tarantino

Duração: 162 minutos




Como um grande admirador dos filmes do Tarantino não é de se esperar que este fosse um dos filmes mais esperados por mim para este ano, desde Bullet Proof que vinha esperando este filme de guerra do Tarantino. Fui assistir no final de semana de estréia num cinema de shooping com bela estrutura, o problema são as pessoas que acham que estão em casa ao verem um filme no cinema e ficam fazendo comentários desnecessários durante a sessão. Mas vamos ao filme.


Logo de início temos uma cena um pouco atípica dos filmes do Tarantino, ao menos não se viu muito nos filmes anteriores, uma cena mais visual com bela fotografia, quase sem ação e diálogos, um fazendeiro francês está em sua fazenda trabalhando quando um grupo de nazistas chega para interrogá-lo, em sua casa suas três filhas ficam aguardando novas ordens do pai. Um grande diálogo segue entre um comandante da SS nazista e o fazendeiro, até que o fazendeiro acaba se rendendo e entregando o que escondia, só que uma das pessoas escondidas consegue fugir.


Agora é o momento de conhecermos o grupo Basterds, que é um grupo de extermínio de judeus, entre eles o tenente Aldo Raien que é interpretado por Brad Pitt, vemos cenas do recrutamento do grupo, que admissão de alguns integrantes, no primeiro momento percebemos até um grupo de retardados, mas são um grande e violento grupo de extermínio de nazistas, talvez por isso nos simpatizamos logo de cara, muitos gostariam de ter a oportunidade de matar nazistas na época da segunda guerra, é a velha estória de usar a velha desculpa “olho por olho, dente por dente”. Tem algumas cenas levemente

brutais como um soldado que usa de um bastão de beisebol para exterminar suas vitimas e todos nazi

stas mortos tem que ser escapelados para levar o escalpa para o tenente.


Seguindo a estória conhecemos uma das personagens principais que é a Soshanna, uma proprietária de um pequeno cinema na cidade de Paris que tem um admirador, um soldado Frances que matou mais de trezentos judeus sozinho durante três dias. Então Goebboels, o famoso publicitário do nazismo, fez um filme sobre as proezas do rapaz,que interpreta ele mesmo no filme, o rapaz então apaixonado pela dona do cinema quer que a estréia seja no cinema dela, o diretor e toda a SS acaba aceitando a exigência do rapaz.


Os Bastardos Inglórios querem estar nesta estréia, que terá entre eles todo o maior escalão do exército nazista, inclusive o próprio Hitler. No início o plano parece ser perfeito, só que vários imprevistos tornam o plano cada vez mais impróprio de ser executado, mesmo com diversas dificuldades os Bastardos entram na Premiere do filme, com várias cena estranhamente engraçadas, penso que o filme perde um pouco da elegância, propositalmente é claro, mas deixa muito sarcástico e caricatos os “heróis” do filme. Seguindo o plano que tem várias coisas estranhas, o filme ruma para um final um tanto quanto surpreendente cheio de influências de outros filmes, principalmente em planos de câmeras.


Confesso que sai do cinema um pouco decepcionado, mesmo não tendo percebido que passou tão rápido as mais de duas horas dentro do cinema, pra mim faltou um pouco mais de violência e também dos ótimos diálogos do Tarantino, mas é um filme bom, com ótimo atuação de todos, como sempre o Tarantino é um ótimo diretor de atores, ele colocou mais cenas visuais o que não era tão característico dele, apesar de Kill Bill vol.2 ter bastante. Refletindo e pensando quero ver o filme novamente, é um bom filme, vale a pena.


3 comentários:

Leandro disse...

A atuação do Brad Pitt é foda demais. A cena onde ele imita um italiano está entre as melhores que o cara já. Show de expressão facial ehehe

Paulo Oliveira disse...

O Brad Pitt é o melhor ator da sua geração.

Paulo Oliveira disse...

Lembrei que em Porcos e Diamantes Brad faz um Cigano com sotaque bem parecido com o Bonjorno do Basterds