terça-feira, 30 de junho de 2009

CRAZY PEOPLE – MUITO LOUCOS (CRAZY PEOPLE).
Dirigido por: Tony Bill.

Duração: 91 minutos.


Um filme sobre o estranho e amoral mundo da publicidade. De uma hora para outra um bem sucedido publicitário descobre que sua vida é uma mentira e que precisa mudar isto, já que, está lhe causando muito mal.

Tendo que apresentar peças publicitárias, Emory (Dudley Moore) resolve começar a ser sincero, à dizer a verdade sobre os produtos. Ele cria campanhas que num primeiro momento são totalmente absurdas, como de um Jaguar dizendo que é um carro para transar com lindas e desconhecidas mulheres por exemplo. Seu chefe acaba o levando para casa para que ele possa descansar, chegando lá a sua ex-esposa simplesmente foi embora e levou tudo que havia na casa.
No outro dia ele chega à agência com outras propagandas sinceras, o que desta vez o leva a ser internado em um hospital psiquiátrico. Mesmo contrariado ele acaba ficando internado. Depois de conhecer uma linda interna de nome Kathy, interpretada por uma das mais lindas atrizes Darryl Hannah, que espera que seu irmão militar um dia venha buscá-la. Emory acaba se acostumando com o lugar e as chatas terapias em grupo.

Enquanto seu parceiro de criação estava no hospital o internando, o chefe da agência liga pedindo as novas peças para veicular, um assistente acaba pegando as peças dele para veicular. O chefe da agência surta quando vê as peças que foram veiculadas, no entanto, se acalma quando o feedback das campanhas acabam sendo positivas, então, resolve que deve chamar Emory de volta.

No hospital Emory acaba se envolvendo sentimentalmente com a interna, ele já até se relaciona bem com os outros e loucos internos. Seu antigo parceiro vai buscá-lo, para que ele volte a agência. Só que ele não aceita e acaba montando ali mesmo no hospital um grupo de criação e uma agência, para assim trabalharem em suas peças publicitárias.
As peças dos loucos acabam por fazer um enorme sucesso e Emory vai se apaixonando cada vez mais por Kathy. O chefe da agência acaba dizendo que ele inventou o novo conceito de publicidade em uma entrevista na televisão, deixando Emory furioso por não ter o reconhecimento para ele e sua equipe. A equipe chega a se recusar a trabalhar. Mas o chefe compra o diretor do hospital e os loucos com dinheiro, falsas promessas e carros.

Emory acaba brigando com Kathy. E ele vai embora deixando todos tristes e sem vontade de criar, até que ele descobre algumas verdades e resolve voltar e acreditar em um mundo melhor.
Apesar da estória de amor entre Emory e Kathy tornar a ser a linha principal da narração do filme, temos nem tão ao fundo, o questionamento quanto à ética na comunicação social, principalmente na publicidade e como agem, persuadindo, persuadir não é necessariamente enganar e mentir, os publicitários tentando sempre mostrar os benefícios de um produto e não o melhor realmente, enfim é uma discussão que dá muitos quilômetros de pano pra manga.

É um filme onde você pode despertar diversos sentimentos, rir com as hilárias peças publicitárias, se emocionar com a paixão de viver dos loucos e o amor quase inocente de Emory e Kathy e ainda sentir ódio das atitudes do ser humano. É um filme “meio sessão da tarde”, só que às vezes é bom ver filmes assim também.

Um comentário:

Anônimo disse...

eu tinha uns 10 anos quando assisti este filme pela primeira vez... instantaneamente descobri minha vocação ... depois do filme a idéia fixa, de ser um publicitário louco, me levou 12 anos depois a graduação em publicidade e propaganda. Um filme da seção da tarde mudou minha vida kakakakak