terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Olá queridos leitores, visitantes e amigos seguidores do blog.


Agora estou com novo domínio.


http://menteinsanacine.wordpress.com/


volto em 2010 com muito mais novidades!!!


Feliz festas, aos que festejam e felicidade pelos outros dias do ano tambêm.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009


ESTRÉIA DO FILME

FOME

Realizado por:
Anderson Dino &
Paulo Oliveira


DIA: 28 – Novembro – 2009 (Sábado)
Em dois eventos distintos!!!!
Um em São Roque, outro em São Paulo.


Evento: Cineclube lunetim mágico
Hora: 18h30m – FOME por volta das 19hs.
Local: Rua: Augusta, 1239 – 1º Andar. São Paulo – SP.
COM A PRESENÇA DO PRODUTOR, DIRETOR E ATOR:
PAULO OLIVEIRA.

http://www.lunetim.blogspot.com

Outros videos exibidos:
Narrativas das Sé – doc. 20 minutos. Dirigido por: Diogo Noventa.

Vozes do Campo – doc. 20 minutos.

Dirigido por: Daniella Almeida.

Cidade Grande – videoclipe. 04 minutos.

Zumbi somos nós. Doc. 51 minutos. Dirigido por: Frente 3 de fevereiro.

Apos a exibição dos filmes haverá debate com os realizadores.
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Evento: UNOS 2 – Movimentos culturais.
Hora: 15h30m.
Local: Av. Antonino Dias Bastos, s/nº
(estacionamento do shooping) São Roque – SP.
COM A PRESENÇA DO ROTEIRISTA, PRODUTOR E DIRETOR DE FOTOGRAFIA: ANDERSON DINO.


Outros vídeos exibidos:
- Solidão. dirigido por: Paulo Oliveira.
(curta sobre a solidão humana, polêmico pelas cenas de nudez).

- Macô. Dirigido por: Fábio Della Déa.
(ensaio sobre a maconha).

- Ninguém deve morrer. Dirigido por: Petter Baiestorf.
(outro polêmico e avacalhado filme de Baiestorf).

ALÉM DE FILMES, O UNOS É UM EVENTO QUE TEM TEATRO, MÚSICA, GRAFITE, ARTES VISUAIS E POESIAS (LEVE A SUA!)

TRAILER DO FILME FOME:


terça-feira, 10 de novembro de 2009


Considerações sobre a MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE SÃO PAULO

 Este ano a mostra trouxe bastante coisa boa, outras decepcionantes e outras supreendentes.

 Uma das reclamações constantes foram que as pessoas credenciadas, que adquirem uma espécie de passaporte, tem direito de tirar ingressos com quatro dias de antecedência, quanto os que não tem credencial, podem comprar ingresso com apenas um dia de antecedência, via internet. Assim as sessões com filmes com diretores mais famosos e filmes mais esperados, tinham seus ingressos esgotados antes do dia da sessão, fazendo que muitos fãs do cinema, que não tem condições financeiras, tivessem que deixar de ver os filmes que gostariam.

 A maioria dos filmes que tem grande visibilidade na Mostra acaba estreando no circuito comercial. Mas na mostra geralmente tem algum bate-papo com osrealizadores. O que atrai ainda mais a atenção do público.

 Percebi uma enorme quantidade de filmes nacionais este ano, e não apenas documentários, o que se faz, muito por aqui. Alguns filmes são bem esperados, consegui ver apenas dois Insolação, que é muito bom e Cabeça à Prêmio, que achei decepcionante. Fiquei frustrado a perder a estréia do filme Natimorto que não consegui ver depois por não coincidir os horários, um filme esperado não deveria ter horários apenas à tarde.

 Todos os filmes que vi, foram bons filmes, exceto o exemplo citado acima, mas só um, que foi o último filme que assisti que dei nota máxima, que é o excelente Bathory, nota 5. 

 Depois de um bom dinheiro investido, diga-se de passagem, consegui ver bons filmes, alguns até gostaria de ver novamente, como o Bathory, Sede de Sangue e A Fita Branca (vencedor de Cannes 2009).

 Espero no ano que vem poder ver mais filmes ótimos e poder ter mais tempo e dinheiro para acompanhar muito mais filmes. Aos que quiserem compartilhar suas impressões sobre a mostra pode ficar a vontade me mandando um e-mail ou comentando aqui mesmo ou no twitter.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Bathory (Idem)
Dirigido por: Juraj Jakubisko
Duração: 138 minutos


 Um filme produzido por dois países do leste europeu, Eslováquia e República Tcheca, sobre a história de uma mulher, Elizabeth Bathory, que ficou conhecida como a maior assassina de todos os tempos, isto, esta incluso até no livro Guinness de recordes.

 O filme se inicia no final do século 16, como o nascimento da futura condessa Bathory, há cenas de sua infância até o momento que ela é prometida. O local de toda história é na Hungria.

 Com Bathory casada e com filhos, o filme vai se desenrolando. Seu marido sempre em guerra, neste momento temos de pano de fundo, as famosas fogueiras para queimar mulheres da inquisição. Sozinha em um enorme castelo, a condessa Bathory se vê atraída por um afeminado pintor italiano, que é um preso de guerra, capturado pelo conde. A condessa e o pintor acabam se tornando amantes, e ele revela que assina seus quadros como Caravaggio.

 O conde acaba sabendo dos devaneios da condessa com o pintor, ele impulsionado, por outro conde que é seu amigo, tentar envenenar o pintor, por um acaso, quem bebe o veneno é sua esposa, a condessa Bathory. É chamada uma mulher, acusada de ser bruxa, ela salva a vida da condessa.
 Vários assassinatos começam à acontecer no reinado, a condessa é acusada pelos assassinatos, por conter o brasão da família nos corpos das vitimas, ela estaria sendo motivada pela bruxa, que havia transformado a condessa em um vampiro, por isso que a condessa sempre mantinha uma aparência jovem. Neste momento que entram em cena dois estranhos espiões da igreja católica, um padre e seu discípulo. O padre é uma espécie de inventor do início do século 17, o que torna o filme um pouco absurdo e surreal, é difícil de imaginar, patins, para-quedas, monocolos, escutas e outras parafernálias da vida moderna desenvolvidas no século 17.

 Há um traidor no reinado que quer derrubar a condessa Elizabeth Bathory à todo custo, depois da morte do conde marido de Bathory. Alguns inimigos são conhecidos, como um pastor protestante que julga Bathory como um demônio e o conde que entregou o caso da condessa como o pintor, que agora é vice-rei e esconde uma paixão por ela. Assim a história vai seguindo, acho que já contei bastante...

 O filme não tem nada de inovador na questão cinematográfica, mas o enredo consegue segurar toda a atenção, é um história incrível de uma mulher injustiçada. O filme soa feminista, mas não exageradamente. Há um equilíbrio perfeito entre a história principal, que é outra visão sobre a conhecida de Elizabeth Bathory. Com histórias secundárias, que são a guerra entre os turcos e húngaros e as diversas mentiras usadas, principalmente contra a condessa pro motivos políticos, sempre com os lideres religiosos apoiando quem está no poder. O filme consegue trazer um assunto atual e mostrar falcatruas e hipocrisias dos que detêm o poder, que ocorrem desde séculos atrás.

 Bathory é um filme maravilhoso por conseguir em quase três horas parecerem apenas uma. Mesmo defendendo rigorosamente Bathory, talvez esta tese possa até estar certa, como os pontos abordados paralelamente. Espero que este filme, que foi o único que dei nota máxima na mostra, entre em cartaz no circuito comercial, um masterpiece, difícil não tecer elogios a este famigerado filme.


terça-feira, 3 de novembro de 2009

Cabeça à prêmio (nacional)

Dirigido por: Marco Ricca

Duração: 104 minutos



 Este filme é a estréia do ator Marco Ricca na direção adaptando o livre de mesmo titulo de Marçal Aquino, que já teve o livro o Invasor adaptado para o cinema. A estória se baseia no comércio ilegal de dois irmãos. Abílio e Mirão Menezes. Tive a oportunidade de ler o livro e ele tem uma boa narrativa e um situações interessantes.

 O filme se inicia apresentando alguns dos personagens, como o piloto de avião dos irmãos, Denis, que é um Paraguaio, o chefão Mirao, sua esposa e sua filha Elaine e os capangas Brito e Albano. Todos eles vivem suas estórias separadamente, mas acabam influenciando um na vida dos outros. 

Denis começa a ter um caso com a filha de Mirão, Elaine, com a policia em cima do negócio dos irmãos Menezes, tentando uma prova para incriminá-los. Denis acaba recebendo uma oferta da policia para ser testemunha, como Elaine já havia dito que gostaria de ir embora com Denis, eles armam um golpe para cima de Mirao. 

 Brito e Albano vivem em outra cidade, mas trabalham para os Menezes. Os dois executam serviços para os Menezes, vivem pelos bares, num desses bares, Brito se apaixona por Marlene, uma ex-prostituta que agora é dona de um bar. O relacionamento dos dois não é fácil, Brito que parece tranquilo morre de ciúmes de Marlene que por ser dona de um bar vive sendo cantada pelos fregueses. 

 Protegido pela policia Denis foge com Elaine para o Paraguay, as coisas não estão muito boas entre eles, pois vivem isolados numa casa com um policial vigiando eles a todo momento. Brito larga Marlene e Mirão e Abílio estão como loucos atrás de Denis para se vingarem. Até o encerramento do filme temos a perseguição para encontrar Elaine e Denis.

 Não gosto de falar mal de filmes, mas acredito que este filme não tem um resultado satisfatório, não que eu quisesse um filme como o livro, só que o filme soa como um resumo mal feito do livro, temos partes interessantes cortadas do filme, o filme não tem um bom andamento, por horas, soa como um filme sonolento, não se sabe se o filme é policial de perseguição, tráfico de drogas, ou se é um drama com romances, ou qualquer outra coisa, não que o filme tenha que ter um estilo definido e certinho, mas não tem um direcionamento, talvez queira soar um pouco moderno, mas nem isso chega a ser. A estória do filme ficou chata, não passa nada demais, tem alguns momentos que até a câmera tem uns movimentos ruins, parece que tudo foi feito com pressa. 

 Marco Ricca não foi feliz em seu primeiro trabalho como diretor, penso que ele não acertou em muitas coisas no filme, ficou muita coisa jogada, talvez se o filme tivesse um tempo maior, arriscado mais, detalhado alguns momentos, porque com tantos personagens vivendo em situações diferentes, tudo ficou muito jogado ao vento. Sinceramente me decepcionei com filme, foi a menor nota que dei na votação dos filmes da mostra, uma pena, como já disse, não gosto de ficar falando mal dos filmes, por isso que coloco só filmes que gostei no blog, mas como me comprometi em escrever sobre todos os filmes da mostra que eu assistisse, resolvi ser sincero e escrever o que achei do filme. Espero que o Marco Ricca faça um filme melhor da próxima vez, infelizmente ele estragou como o livro do Marçal Aquino que é bem legal, que é mais dinâmico que o filme.
obs: coloquei a capa do livro, não encontrei o cartaz do filme.