segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

TRANSAMÉRICA (Transamérica)
Dirigido por: Duncar Tucker
Duração: 103 min


O primeiro filme que assisto influenciado por fóruns do orkut surgiu uma curiosidade em assisti-lo ao mesmo tempo em que o assunto do filme fez com que eu ficasse com receio de que fosse ver um filme chato e moralista, mas o filme não é isso, é uma história levemente engraçada e dramaticamente na medida.

Bree como prefere ser chamada agora, resolveu fazer a cirurgia de troca de sexo, apoiada por sua terapeuta e amiga e com o aval de um médico, ela tem a autorização para fazer a cirurgia por um hospital público.

Bree trabalha em um restaurante e também com telemarketing em sua casa. Tudo corre normal até que ela recebe uma ligação de um reformatório de Nova Iorque, dizendo que seu filho está preso. Lembra de quando era homem teve um relacionamento com uma garota na faculdade. Aconselhada pela terapeuta vai atrás do seu filho.

No reformatório ela conhece o seu filho, resolve dizer que é uma missionária de uma igreja e não diz que é o seu pai, o que chocaria o jovem vendo que tem um pai e é uma mulher, um transexual na verdade, já que ainda não fez a cirurgia.

Eles saem pela estrada de Nova Iorque, Bree tem pressa já que sua cirurgia irá ocorrer dentro de uma semana, compra um carro velho e pensa em deixar o jovem com seu padrasto. Ela o leva até a cidade do padrasto, a avó o recebe muito bem. Bree vai atrás do padrasto, o jovem e o padrasto briga, o padrasto costuma molestar o jovem. Novamente ele resolve ir embora e como Bree não poderia abandoná-lo novamente lhe dá uma carona.

Novamente em um Roadie Movie eles seguem rumo à Los Angeles onde Bree mora, eles dão carona a um Hippie drogado que os engana e rouba o carro deles, sem saber o que fazer eles vão à um bar, consegue um lugar para ficar e uma carona até Detroit com um fazendeiro romântico que sente uma atração por Bree.

Em Detroit Bree tem que enfrentar o pai e apresentar o neto à eles, a mãe não a recebe muito bem, não acredita que o filho se tornou um transexual, o pai é um tarado que parece aceitar a nova vida de Bree e sua irmã é uma ex-drogada, mesmo com as brigas eles acabam se aceitando. É na casa dos pais que Bree resolve contar ao seu filho que é o seu pai.

O jovem se revolta e foge, em Los Angeles ele começa a fazer um filme pornô e Bree mesmo sentindo que agiu errado com o filho, segue o seu desejo de virar mulher e faz a cirurgia.

O bom deste filme é que ela não acaba mudando de idéia por causa de filho que acabou de conhecer, se escondeu o tempo todo de ser o que realmente desejava, enfim se liberta e pode ser feliz, e seu filho também conseguiu iniciar o seu sonho de ser um ator famoso. Uma estória polêmica que o diretor conseguiu transformar num filme muito suave para o telespectador, com cenas diálogos e personagens incríveis.

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